Compositor: Cazzu
(Já tomei meu banho de sal grosso contra a inveja)
Nós, garotas, não acreditamos nos contos de fadas, gato
Eu sempre sou humilde, mas agora valho mais
Me odeiam porque sabem que não fico calada
Se deixa vocês felizes, posso fazer cara de assustada
Eu passo longe de conversa fiada
Não perceberam que eu gosto de dinheiro, mas não estou à venda
Eu vou e faço, enquanto vocês só tentam
Com meu som estourado, para vocês ouvirem (iê)
Quem me odeia sabe que não existe duas
Como eu, como eu, ô-ô
Quem me ama sabe que não existe duas
Como eu, como eu, ô-ô, como eu
Quem me odeia sabe que não existe duas
Como eu, como eu, ô-ô, como eu
Quem me ama sabe que não existe duas
Como eu, como eu, ô-ô, como eu
Ensinei pra eles que com mulheres como eu nunca se brinca
E o que é meu é meu, e ninguém pode tirar isso de mim
O mundo pode ser injusto, mas eu me oponho às regras
E vocês não decidem o que eu carrego nas minhas veias
Minha dor, minha luta, espero que sirva para muitas mulheres
Às vezes, choro, enquanto reflito na cama ou no chuveiro
Quando, com impotência, imagino que são muitas
Aquelas que gritaram alto, mas ninguém as ouviu
Mas, agora, eu cheguei, e filho de peixe, peixinho é
Eles não têm culhões, mas ovários é o que não me falta
Aprendam que não dá pra dobrar um ferro com a mão
Sou tipo a morte, que vem em busca de cada um
E não me irritem, porque eu detono igual um revólver
Vamos ver quem será o primeiro idiota que vai se sacrificar
Não preciso de bonde, eu massacro todos sozinha
Ei, é a Cazzu, meu bem, a patroa, a que comanda
Quem me odeia sabe que não existe duas
Como eu, como eu, ô-ô
Quem me ama sabe que não existe duas
Como eu, como eu, ô-ô, como eu
Quem me odeia sabe que não existe duas
Como eu, como eu, ô-ô, como eu
Quem me ama sabe que não existe duas
Como eu, como eu, ô-ô, como eu
(Como eu)